Chat GPT na literatura: Escritores debatem futuro da IA

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Tres escritores brasileiros foram entrevistados pelo Metrópoles e discutiram a possibilidade de robôs substituirem escritores humanos na literatura. O debate foi acendido após cientistas e engenheiros desenvolverem uma inteligência artificial (IA) capaz de criar livros de ficção. A IA, chamada de Aria, se mostrou uma das escritoras mais produtivas já existentes. O Chat GPT, a inteligência artificial mais popular, tem gerado debates nas mais diversas áreas do conhecimento, mas ainda há dúvidas sobre a capacidade das IAs de produzir textos literários.

A revista Clarkesworld recebeu 500 contos criados por IAs, mas nenhum foi publicado por falta de qualidade. Mesmo assim, a questão permanece: será que robôs vão substituir escritores humanos? Para Andréa Del Fuego, é o mecanismo de funcionamento que ainda torna necessário um elemento humano na criação literária. “Existe uma interação humana aí, a literatura está na pergunta”, opinou. Já Aline Bei afirma que as IAs podem ser úteis como ferramentas para ajudar os escritores a desbloquear ideias, mas são incapazes de refletir os sentimentos humanos. “[Essas ferramentas criam] textos, mas não necessariamente arte. Falta sensibilidade humana”, diz Bei.

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Alê Santos usa o Chat GPT para aspectos mecânicos da criação e destaca as limitações intelectuais da IA. Uma discussão existente são os vieses do Chat GPT, apontados por diversas pessoas, entre elas a economista Monica de Bolle que indicou que a inteligência artificial reproduzia preconceitos. Afinal, o software procura em bancos de dados que foram produzidos por uma sociedade cercada de machismo, racismo e lgbtfobia.

Em conclusão, a possibilidade das IAs escreverem livros gera debates acalorados na literatura. Enquanto alguns escritores consideram a presença humana indispensável, outros veem nas IAs uma ferramenta para ajudar no processo criativo. Ainda é cedo para afirmar se as IAs substituirão escritores humanos no futuro, mas é importante atentar-se aos vieses presentes em sua programação.

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Resumo da Notícia
Um grupo de cientistas e engenheiros desenvolveu uma inteligência artificial (IA) capaz de criar livros de ficção, batizada como Aria.
A possibilidade de uma IA produzir textos literários acendeu um debate no meio da literatura: será que robôs vão substituir escritores humanos?
A revista Clarkesworld recebeu 500 contos criados por inteligências artificiais, mas nenhum foi publicado por falta de qualidade.
Três escritores brasileiros foram entrevistados pelo Metrópoles para responder às perguntas sobre a possibilidade dos robôs escreverem livros.
Andréa Del Fuego considera o mecanismo de funcionamento que ainda torna necessário um elemento humano na criação literária.
Aline Bei reflete sobre o caráter da IA como uma ferramenta para ajudar os escritores a desbloquear ideias, mas incapaz de refletir os sentimentos humanos.
Alê Santos usa o Chat GPT para os aspectos mais mecânicos da criação e destaca as limitações intelectuais da IA.
Os vieses do Chat GPT são apontados por diversas pessoas, entre elas a economista Monica de Bolle que indicou que a inteligência artificial reproduzia preconceitos.
Ainda é cedo para afirmar se as IAs substituirão escritores humanos no futuro, mas é importante atentar-se aos vieses presentes em sua programação.

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