Dia do Livro Infantil: histórias inclusivas para todos

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Especialistas defendem que a literatura infantil deve ser acessível a todas as crianças, incluindo aquelas com deficiência. Segundo a educadora e pesquisadora Joanna de Paoli, a inclusão real se faz com a não exclusão e a literatura é uma ferramenta importante para promover experiências e respeito às diferenças entre as pessoas.

Para Joanna, a inclusão envolve diversidade e todas as pessoas devem estar juntas em um mesmo ambiente. Ela ensinou ao seu filho, diagnosticado com transtorno, que a leitura poderia ser um bom amigo. Ele se apaixonou pela leitura após ver a mãe agarrada aos livros e passou a ler obras de escritoras como Ana Maria Machado e Ruth Rocha.

Projeto Letrinhas da Paz integra crianças com deficiência

No Distrito Federal, o projeto Letrinhas da Paz busca integrar crianças com alguma deficiência com outras crianças pequenas. O objetivo é sensibilizar e formar público leitor da primeira infância com deficiência auditiva, visual, motora e mental. Na última Bienal Internacional do Livro de Brasília, 350 crianças participaram de ações de sensibilização e encontros lúdicos.

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O projeto tem capacidade para tornar todo livro acessível com uma mediação amorosa que trabalhe com um conjunto de estímulos criativos. A coordenadora das atividades, Lyara Apostólico, afirma que a literatura infantil inclusiva requer a atuação de recontadores de histórias, mais do que mediadores de leitura. O Letrinhas da Paz foi contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), na categoria Primeira Infância, tendo recebido recursos de R$ 194,7 mil.

A inclusão de pessoas com deficiência deve ter acesso à cultura na sua forma mais plena, incluindo a literatura. Quanto mais cedo as crianças tiverem acesso às páginas de um livro, melhor será para ampliar as experiências de vida delas. A leitura ajuda a criar vínculos afetivos, organizar as emoções e respeitar as diferenças entre as pessoas.

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Inclusão e literatura
Joanna de Paoli, educadora e pesquisadora de inclusão e educação especializada em Brasília, ensinou ao filho com transtorno que a leitura poderia ser um bom amigo.
A literatura precisa ser feita por pessoas com deficiência, sobre pessoas com deficiência e estar acessível a elas.
O projeto Letrinhas da Paz busca integrar crianças com deficiência com outras crianças pequenas para sensibilizar e formar público leitor da primeira infância com deficiência auditiva, visual, motora e mental.
Contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), na categoria Primeira Infância, o projeto recebeu recursos de R$ 194,7 mil.

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