Literatura periférica: estéticas emergentes e pressões simbólicas.

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A literatura das bordas: manifestação cultural nas periferias de São Paulo

Desde o início do século XXI, a literatura produzida nas periferias de São Paulo se tornou um movimento coletivo conhecido como literatura periférica. Esse fenômeno cultural é baseado em práticas literárias vivenciadas nos espaços culturais dos bairros periféricos da Região Metropolitana de São Paulo.

A literatura periférica não é um movimento literário, mas sim de práticas literárias. Existem duas grandes vertentes dentro desse movimento: a periférica e a hip hop, cada uma com visões distintas dos bairros periféricos. Diferentes denominações são usadas para descrever essa literatura emergente, incluindo marginal, dissidente, literatura de rua e poesia das ruas.

A diversidade nas nomenclaturas indica as diferentes concepções estéticas presentes no fenômeno, que pode ser interpretado por meio da estrutura de sentimento, recurso analítico que permite entender como os sentimentos são pensados e como o pensamento é sentido.

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Estudos realizados entre 2000 e 2012 permitiram classificar as vertentes da Literatura Hip Hop e da Literatura Periférica, correspondendo à fase inicial do movimento que vai de 2000 a 2005 e tendo nos autores Ferréz, Sacolinha e Ales seus principais representantes.

A literatura periférica não deve ser vista como um movimento vinculado à tradição da literatura brasileira, mas sim como uma cultura emergente que requer uma abordagem analítica que leve em conta sua vitalidade cultural e artística, sem os imperativos das classificações dominantes que consagram as criações por um critério valorativo de qualidade estética.

O escritor Ferréz, autor de “Capão Pecado”, é um importante representante dessa literatura periférica, que se manifesta no contexto da cultura popular urbana. A literatura é a linguagem artística que mais permite apreciar as estéticas das periferias, dada a vasta produção existente.

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Em resumo, a literatura periférica é uma manifestação cultural emergente que se desenvolve através de práticas literárias vivenciadas nos espaços culturais dos bairros periféricos da Região Metropolitana de São Paulo. É um movimento em pleno processo de desenvolvimento e tencionamento das formas vigentes. A estrutura de sentimento é um recurso analítico que permite interpretar os sentimentos como são pensados e o pensamento como é sentido. Por fim, a literatura é a linguagem artística que mais permite apreciar as estéticas das periferias, dada a sua vasta produção existente.

Notícia Desde o ano 2000, a literatura produzida nas periferias paulistanas se tornou um movimento coletivo conhecido como literatura periférica.
Características Manifestação da cultura popular urbana que não se encaixa nos critérios canônicos da literatura brasileira e é baseada em práticas literárias vivenciadas em espaços culturais de bairros periféricos da Região Metropolitana de São Paulo.
Vertentes Periférica e Hip Hop, cada uma com visões opostas dos bairros periféricos.
Denominações Periférica, marginal, dissidente, literarrua e poesia das ruas.
Representantes Ferréz, Sacolinha e Ales.
Escritor destacado Ferréz, autor de “Capão Pecado”.
Contexto Cultura popular urbana dos bairros periféricos da Região Metropolitana de São Paulo.
Estética Requer uma abordagem analítica que dê conta da sua vitalidade cultural e artística, sem os imperativos das classificações dominantes que consagram as criações por um critério valorativo de qualidade estética.

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