Machado de Assis e a Capoeira: A estética da dissimulação na literatura negra.

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Indivíduo com mestrado em Letras: Teoria, Crítica e Comparatismo, Ronald Augusto, estabelece conexão entre a escrita de Machado de Assis e aspectos da cultura afrodiaspórica brasileira. Segundo o crítico Luiz Costa Lima, a escrita do autor pode ser explicada como a transfiguração de um modo negro-brasileiro de ser-no-mundo, a ginga que se resolve em pensamento puro.

Costa Lima se refere ao autor como “mestre de capoeira” ao analisar as crônicas escritas por Machado de Assis para a Gazeta de Notícias entre 1872-1879. As crônicas do escritor seguem a percepção nietzschiana segundo a qual a história sobrecarrega a memória, tornando a inteligência mais lenta.

Dissimulação como forma de resistência

Segundo Henrique Freitas, a dissimulação é um processo estruturante das formas de vida e pensamento do negro no Brasil. A dialética da simulação e dissimulação é uma forma de resistência ao panoptismo. O jogo de risco exigido pela sobrevivência frente à violência colonial requer que as formas de vida e os estados mentais negros façam a mediação entre sua cultura estilhaçada e a cultura europeia.

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A conexão entre Machado de Assis e aspectos da cultura afrodiaspórica brasileira pode ser vista em sua escrita da dissimulação, que transfigura um modo negro-brasileiro de ser-no-mundo. Essa estética alusiva ao jogo da capoeira ou mesmo ao jongo e ao terreiro é uma forma de resistência contra o panoptismo colonial e suas expropriações materiais e espirituais. A dissimulação exerce um papel estruturante nas formas de vida e pensamento do negro no Brasil.

Notícia
Ronald Augusto, um indivíduo com mestrado em Letras: Teoria, Crítica e Comparatismo, estabelece uma conexão entre a escrita de Machado de Assis e aspectos da cultura afrodiaspórica brasileira. Segundo o crítico Luiz Costa Lima, a escrita da dissimulação do autor pode ser explicada como a transfiguração de um particular modo negro-brasileiro de ser-no-mundo, a ginga que se resolve em pensamento puro.
A conexão entre Machado de Assis e aspectos da cultura afrodiaspórica brasileira pode ser vista em sua escrita da dissimulação, que transfigura um particular modo negro-brasileiro de ser-no-mundo. Essa estética alusiva ao jogo da capoeira ou mesmo ao jongo e ao terreiro é uma forma de resistência contra o panoptismo colonial e suas expropriações materiais e espirituais. A dissimulação exerce um papel estruturante nas formas de vida e pensamento do negro no Brasil.

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