Candidato à ABL critica Maurício de Sousa e quadrinhos como literatura

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O jornalista James Akel, candidato à Academia Brasileira de Letras (ABL), afirmou que quadrinhos não podem ser considerados literatura e estão no campo do entretenimento, não da instrução.

James Akel, escritor do livro “Marketing Hoteleiro com Experiências”, está disputando a oitava posição na ABL, anteriormente ocupada por Cleonice Berardinelli. O jornalista está competindo com Mauricio de Sousa, criador da “Turma da Mônica”, que se candidatou ao cargo após destacar que os quadrinhos são uma forma de incentivar novos leitores e levá-los à literatura.

Em entrevista à revista Veja, Akel criticou a ideia de que muitos brasileiros “aprenderam a ler com a ‘Turma da Mônica’” e afirmou ter lido as revistas em quadrinhos criadas por Mauricio de Sousa depois de já saber ler e escrever através de livros convencionais. Ele ficou irritado com a afirmação de que “quadrinhos são literatura pura” e se candidatou à ABL como resposta.

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Akel argumentou que a essência da literatura é baseada no texto escrito, assim como a toga do juiz é parte integrante da liturgia do cargo na Justiça. Ele propõe rejuvenescer a ABL e aproximar a academia do público, após tentativas fracassadas de eleger personalidades famosas como Gilberto Gil e Fernanda Montenegro.

Segundo o jornalista, sua candidatura tem como objetivo aproximar a ABL da população em geral. Ele propõe realizar palestras e apresentações gratuitas em todo o país e criar uma feira itinerante de livros. “O povo possui toda a capacidade para ler mais, mas falta acesso”, afirmou.

Akel argumenta que a literatura é essencialmente baseada na letra no papel e que as narrativas em quadrinhos não possuem essa essência literária. Ele propõe um projeto para aproximar a ABL da população geral através de palestras, apresentações gratuitas em todo o país e uma feira itinerante de livros.

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Notícia: James Akel rivaliza com Mauricio de Sousa pela posição número oito na ABL
Posição de Mauricio de Sousa: Defende os quadrinhos como uma forma de incentivar novos leitores e levá-los à literatura
Posição de James Akel: Afirma que as narrativas em quadrinhos não são literatura e estão no campo do lazer, não da instrução
Projeto de James Akel: Aproximar a ABL da população geral através de palestras, apresentações gratuitas em todo o país e uma feira itinerante de livros

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