Escritora Paulina Chiziane fala sobre desafios no feminino em Moçambique.

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A escritora moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Prémio Camões 2021, concedido a escritores que contribuem para a literatura em língua portuguesa, deu uma entrevista à DW, onde destacou os desafios enfrentados pela literatura em Moçambique e outros países africanos.

Chiziane afirmou que o conflito bélico em Cabo Delgado e os fenômenos naturais têm prejudicado o ensino e a educação dos jovens, além de desacelerar o desenvolvimento da literatura no país. Ela ressaltou que recursos são uma dificuldade enfrentada no país, especialmente em regiões rurais remotas, onde os estudantes às vezes não têm papel para escrever e livros não chegam lá.

Apesar de haver muitas propostas novas de jovens escrevendo textos maravilhosos, a literatura em Moçambique anda mais devagar do que a música. Chiziane relatou que não tem lido muito ultimamente por preguiça, mas prefere ler sobre a natureza. Ela também destacou como a poligamia e outras disparidades sociais enfrentadas pelas mulheres em Moçambique são apenas parte dos inúmeros obstáculos encontrados pelas mulheres no país.

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Promoção da literatura nos países africanos de língua portuguesa

Segundo a autora, a tecnologia tem ajudado bastante na promoção da literatura nos países africanos de língua portuguesa. Jovens criativos têm publicado seus textos online e ganhado prêmios internacionais sem terem um livro físico publicado. No entanto, há vários desafios a serem enfrentados em regiões rurais remotas, como a falta de recursos para a produção e distribuição de livros.

Para despertar o interesse e o gosto pela leitura nos jovens africanos, é preciso estimular, promover e divulgar mais a escrita. Apesar do gosto pela leitura já existir, é necessário investir na produção e distribuição de livros para torná-los acessíveis aos estudantes em regiões remotas.

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Em síntese, Paulina Chiziane enfatizou os desafios enfrentados pela literatura em Moçambique e outros países africanos de língua portuguesa, bem como as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no país. A tecnologia tem ajudado na promoção da literatura, mas ainda há muito trabalho a ser feito para tornar os livros acessíveis aos estudantes em regiões rurais remotas.

Notícia: A autora moçambicana Paulina Chiziane é laureada com o Prémio Camões 2021, concedido a escritores que contribuem para a literatura em língua portuguesa.
Destaque: O conflito bélico em Cabo Delgado tem prejudicado o ensino e a educação dos jovens devido ao deslocamento das populações.
Observação: A literatura em Moçambique anda mais devagar do que a música, embora haja muitas novas propostas de jovens escrevendo textos maravilhosos.
Recomendação: É preciso estimular, promover e divulgar mais a escrita para despertar o interesse e o gosto pela leitura nos jovens africanos.
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Com informações do site DW África.

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