Literatura infantil contra bullying: a arma para combater a violência

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Mais de 40% dos estudantes adolescentes no Brasil afirmaram já terem sofrido bullying, segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022. Esse tipo de violência vem ganhando destaque na mídia após recentes ataques a escolas que resultaram em mortes tanto de estudantes quanto docentes. Para a neuropsicopedagoga Carollini Graciani, especializada em bullying escolar, é crucial abordar esse tema cotidianamente nas escolas por meio de projetos que envolvam alunos, professores, famílias e a sociedade como um todo.

Graciani enfatiza que a literatura é uma ferramenta importante para tratar o bullying, pois os livros trazem uma linguagem didática e lúdica adequada para cada faixa etária. Além disso, sugere o uso de palestras, grupos de discussão, estudos de caso e teatro para sensibilizar as crianças sobre o tema. A especialista valoriza a Educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental como períodos cruciais para moldar o caráter das crianças.

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Conscientização desde cedo

A pedagoga destaca que é nessa fase da vida que se deve falar sobre autoestima e valores éticos, como o respeito ao próximo, para evitar futuros problemas relacionados ao bullying. Para Graciani, os pais devem observar atentamente seus filhos nessa idade para identificar possíveis transtornos psiquiátricos e buscar tratamento adequado. Além disso, Graciani alerta sobre o uso excessivo da internet por crianças e adolescentes e recomenda atividades físicas e leitura como alternativas saudáveis.

A literatura infantil oferece diversas opções que abordam o bullying, tanto em histórias ficcionais quanto didáticas. Carollini Graciani sugere alguns livros para pais e professores selecionarem, como “Ernesto”, de Blandina Franco, e “O Menino Narigudo”, de Monteiro Lobato.

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É essencial que as escolas tratem o assunto do bullying com seriedade, pois essa questão afeta não só o bem-estar emocional dos estudantes, mas também pode levar a comportamentos violentos e traumas duradouros. O diálogo aberto e a conscientização sobre a importância do respeito mútuo são fundamentais para reduzir essa forma de violência nas escolas.

Notícia Mais de 40% dos estudantes adolescentes no Brasil afirmaram já ter sido vítimas de bullying, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.
Destaque O tema deve ser tratado cotidianamente nas escolas através de projetos que envolvam alunos, professores, famílias e a sociedade como um todo.
Especialista A neuropsicopedagoga Carollini Graciani sugere o uso de literatura, palestras, rodas de conversa, estudos de caso e teatro como ferramentas para sensibilizar as crianças sobre o tema.
Prevenção Os pais devem observar atentamente seus filhos nessa idade para identificar possíveis transtornos psiquiátricos e buscar tratamento adequado. Além disso, é importante limitar o uso excessivo da internet pelas crianças e adolescentes e recomendar atividades físicas e leitura como alternativas saudáveis.
Livros sugeridos “Ernesto” de Blandina Franco e “O Menino Narigudo” de Monteiro Lobato.

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