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A escritora brasileira Lygia Fagundes Telles, considerada uma das maiores do país, tinha um grande temor por aviões, mas isso não a impediu de viajar pelo mundo. Em 1968, ela e seu marido foram convidados para o Festival Internacional de Cinema no Irã e lá descobriram que Pasárgada, local mencionado no poema de Manuel Bandeira, era real. Já em 1982, Lygia foi para Nova York com outros escritores para divulgar suas obras recém-traduzidas para o inglês. Na cidade americana, além dos compromissos agendados, os escritores gravaram uma reportagem no Rockefeller Center para a TV brasileira.
Apesar de suas pequenas peculiaridades, Lygia Fagundes Telles era uma mulher simples e low-profile que colecionava histórias engraçadas de suas viagens. Em Berlim, por exemplo, ela pediu que João Ubaldo Ribeiro a acompanhasse até a farmácia para comprar uma “vitamina milagrosa” com o objetivo de ficar preparada para envelhecer. A grandeza da escritora era inegável: ela publicou mais de 20 obras, realizou dois dos três sonhos que tinha na infância e foi eleita para a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras em 1985.
Lygia Fagundes Telles é lembrada como uma das grandes escritoras brasileiras do século XX, com um estilo narrativo único e inconfundível. Suas viagens foram fontes ricas de histórias engraçadas e curiosidades, apesar do medo irracional que tinha de aviões. Sua vida foi dedicada à literatura e seu legado vive através de suas obras atemporais.
Nome: | Lygia Fagundes Telles |
Medo: | Aviões |
Viagens: | Irã, Nova York, Berlim |
Cadeira na ABL: | Cadeira 16 |
Obras publicadas: | Mais de 20 |
Eleição para ABL: | 1985, com 32 votos a favor e 7 contra |