Matemática na literatura: arma de sedução e resolução de crimes

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A literatura é um campo em que a matemática é muito mais do que apenas uma ferramenta para solucionar problemas. Autores de diversas épocas e lugares encontram maneiras criativas de incorporar conceitos matemáticos em suas obras, seja por meio de jogos com palavras ou ideias mais complexas.

Um exemplo disso é o escritor francês Georges Perec, que buscou libertar sua escrita submetendo-a a diferentes tipos de restrições. Em seu romance “A Vida Modo de Usar”, Perec descreve com minúcia vertiginosa um edifício parisiense e seu conteúdo. A narrativa se move de um cômodo para outro conforme o movimento do cavalo no tabuleiro de xadrez: um passo em uma direção, dois na direção ortogonal.

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A matemática também pode ajudar na arte da sedução, como sugere Dmitry Razumihin em “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski. Ao falar sobre uma dama pela qual ambos estão interessados, Razumihin sugere que o doutor Zossimóv, que é bom em matemática e está trabalhando no assunto atualmente, comece ensinando a ela cálculo integral, o que fará com que ela olhe para ele deslumbrada e suspirando por um ano.

No final do livro policial “O Homem Magro”, de Dashiel Hammett, o detetive Nick Charles afirma que quando os assassinos são matemáticos, você pode resolvê-los usando matemática. Mas na maioria dos casos não são.

A presença da matemática na literatura é fascinante

Na peça “Arcadia”, do dramaturgo inglês Tom Stoppard, a personagem Thomasina Coverly questiona a razão pela qual a geleia misturada no pudim não pode ser desmisturada, levantando questões delicadas sobre determinismo e entropia. Mais adiante, revela profundo conhecimento da teoria do caos, também conhecida como sistemas dinâmicos.

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Todas essas referências à matemática na literatura são fascinantes, pois mostram como essa ciência é multifacetada e está presente em diferentes aspectos da vida. Tudo isso enriquece nossa visão sobre a matemática e nos convida a explorá-la de maneiras novas e diferentes.

Notícia: Mais exemplos de referências à matemática na literatura
Autores citados: Georges Perec, Dashiel Hammett, Fiódor Dostoiévski e Tom Stoppard
Obras mencionadas: A Vida Modo de Usar, O Homem Magro, Crime e Castigo e Arcadia
Curiosidades: Em A Vida Modo de Usar, a narrativa segue o movimento do cavalo no tabuleiro de xadrez. Em O Homem Magro, o detetive Nick Charles afirma que assassinos matemáticos podem ser resolvidos com matemática. Em Crime e Castigo, a matemática é usada como ferramenta de sedução. Em Arcadia, a personagem Thomasina Coverly questiona a teoria do caos.

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