Matemática na literatura: arma de sedução e resolução de crimes

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Autores como Georges Perec, Dashiel Hammett, Fiódor Dostoiévski e Tom Stoppard são adeptos de utilizar a matemática em suas obras literárias.

Em “A Vida Modo de Usar”, Perec detalha minuciosamente um edifício parisiense e seu conteúdo, onde a narrativa transita de uma sala para outra de acordo com o movimento do cavalo no tabuleiro de xadrez. Já em “O Homem Magro”, Hammett sugere que é possível solucionar crimes cometidos por especialistas em matemática usando essa ciência. E em “Crime e Castigo”, Dostoiévski apresenta personagens interessados em matemática que a utilizam até mesmo na arte da sedução.

Na peça “Arcádia”, de Tom Stoppard, a personagem principal é uma jovem precoce com ideias avançadas sobre matemática e outras ciências. Ela questiona questões como a separação da geleia misturada no pudim e demonstra compreender profundamente a teoria do caos.

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A relação entre literatura e matemática pode ser encontrada na proposta do grupo OuLiPo de libertar a escrita, submetendo-a a diferentes tipos de limitações. Utilizando conceitos matemáticos, os escritores conseguem criar obras únicas e com estruturas complexas, agregando valor literário.

Vale destacar que a presença da matemática na literatura não é um fenômeno recente, sendo que o estudo matemático do movimento do cavalo no tabuleiro de xadrez remonta ao século IX na Índia.

Em síntese, é possível afirmar que a matemática pode adicionar valor e enriquecer as obras literárias, desde descrevendo detalhadamente um edifício parisiense até utilizando conceitos matemáticos na arte da sedução ou na solução de crimes.

Referências à matemática na literatura
Georges Perec em “A Vida Modo de Usar” descreve um edifício parisiense e seu conteúdo, onde a narrativa se desloca de uma sala para outra conforme o movimento do cavalo no tabuleiro de xadrez.
Dashiel Hammett em “O Homem Magro” aborda a diferença entre teoria e prática na investigação policial, afirmando que quando os homicídios são cometidos por especialistas em matemática, é possível resolvê-los usando essa ciência.
Fiódor Dostoiévski em “Crime e Castigo” apresenta personagens interessados em matemática utilizando-a até mesmo na arte da sedução.
Tom Stoppard em “Arcádia” tem uma personagem principal com ideias avançadas sobre matemática e outras ciências, que questiona sobre a separação da geleia misturada no pudim e revela profundo conhecimento da teoria do caos.
A literatura pode utilizar conceitos matemáticos para criar obras únicas e com estruturas complexas, como proposto pelo grupo OuLiPo.

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