Orgulho e Preconceito : clássico de Austen ganha vida na Netflix

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A Netflix traz à tona um dos mais famosos romances da literatura mundial: “Orgulho e Preconceito”. Escrito por Jane Austen, a obra retrata a dicotomia do amor em uma sociedade opressora para as mulheres. Em 1813, quando o livro foi publicado, a escritora utilizou de sua habilidade literária como um mecanismo de escape para expressar seus anseios por uma sociedade justa.

A protagonista Elizabeth Bennet, sonha com uma vida plena e livre de opressão. No entanto, a chegada do charmoso Charles Bingley e do arrogante Mr. Darcy mudam o rumo dos eventos. O filme, dirigido por Joe Wright, absorve a urgência de Austen e traz à tona a luta da protagonista em busca de liberdade e igualdade.

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A dicotomia do amor

Durante os 126 minutos do filme, é possível acompanhar a transformação das jovens em mulheres maduras. A excelente fotografia de Roman Osin retrata de forma palpável a passagem do tempo. No baile oferecido por Bingley, as irmãs Bennet têm a chance de sentir pela primeira vez a chama do amor. No entanto, George Wickham – um tenente à primeira vista acima de qualquer suspeita – e o personagem de Rupert Friend conferem uma inaudita profundidade dramática ao roteiro de Deborah Moggach, que prepara a trama para o encontro que legitima o filme.

Keira Knightley mantém-se firme em meio ao sobe e desce emocional da protagonista enquanto Wright deposita mais um tijolo no monumento em que vai se transformar a performance dela. O filme é uma bela homenagem à obra e à vida de Jane Austen, lembrando-nos que a luta pela igualdade e pelos direitos das mulheres ainda é necessária nos dias atuais.

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Jane Austen: a personificação da dicotomia do amor
Jane Austen foi uma das escritoras que melhor retratou o lado obscuro da sociedade em que viveu, sobretudo para as mulheres.
Seu livro “Orgulho e Preconceito” funcionou como um mecanismo de escape pelo qual almas inquietas como a dela pudessem liberar seus anseios por uma sociedade justa, onde todas as mulheres pudessem ter espaço para evoluir.
O filme dirigido por Joe Wright absorve essa urgência de Austen e alimenta uma vertigem entre criadora e criaturas nunca artificiosa.
Keira Knightley mantém-se firme em meio ao sobe e desce emocional da protagonista enquanto Wright deposita mais um tijolo no monumento em que vai se transformar a performance dela.
O filme é uma bela homenagem à obra e à vida de Jane Austen, lembrando-nos que a luta pela igualdade e pelos direitos das mulheres ainda é necessária nos dias atuais.

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