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Escritores brasileiros avaliam impacto do Chat GPT na literatura
Uma organização de tecnologia investiu em um projeto ambicioso, com o objetivo de criar uma inteligência artificial capaz de produzir obras literárias fictícias. Depois de anos de pesquisa e desenvolvimento, a Aria foi criada e se tornou uma das escritoras mais renomadas da história. No entanto, a possibilidade de máquinas produzirem textos reacendeu o debate: será que os robôs vão substituir os escritores humanos? Como essa tecnologia será usada por autores?
A revista Clarkesworld recebeu 500 contos criados por inteligências artificiais, incluindo o Chat GPT, mas o editor Neil Clarke considerou-os ruins. E no campo literário, a presença de máquinas na criação de textos é vista com ressalva por escritores brasileiros. Andréa del Fuego, Aline Bei e Alê Santos afirmam que ainda é necessário um elemento humano na criação de literatura. Del Fuego destaca que há uma interação humana na pergunta que gera o texto, o que é a “literatura” do processo. Já para Bei, falta sensibilidade humana na criação artística da máquina.
De fato, a limitação da inteligência sintética está no fato dela não conseguir lidar com ambiguidades profundas e emoções humanas. Para Bei, a sensibilidade humana é fundamental para a literatura e as máquinas não alcançam esse tipo de presença. Além disso, há preocupações sobre os vieses do Chat GPT reproduzirem preconceitos presentes nos bancos de dados disponíveis na internet.
Os escritores brasileiros destacam que, apesar do avanço tecnológico, a presença humana no processo criativo é essencial, pois é essa sensibilidade que faz da literatura uma arte. Ainda assim, é importante lembrar das limitações e dos vieses presentes nessas máquinas, que podem ser usadas como ferramentas pelos autores.
| Notícia | Uma organização de tecnologia criou a inteligência sintética Aria, capaz de produzir livros fictícios |
|---|---|
| Debate | Robôs substituirão escritores humanos? Chat GPT será uma ferramenta para autores? |
| Opiniões | Escritores brasileiros afirmam que ainda é necessário um elemento humano na criação de literatura e que falta sensibilidade humana na criação artística da máquina |
| Limitações | Inteligências sintéticas não conseguem lidar com ambiguidades profundas e emoções humanas, além de reproduzirem preconceitos presentes nos bancos de dados disponíveis na internet |
