Livro revela amizade e pesquisa de Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco.

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Uma obra literária foi publicada recentemente pela editora Todavia, intitulada Correspondência Anotada. O livro traz uma troca de cartas entre dois amigos, Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco de Andrade, que eram artistas e intelectuais de diferentes áreas. Durante o período entre 1928 e 1945, ano em que Mário faleceu, cerca de 300 cartas foram trocadas entre eles. A correspondência é uma conversa epistolar que atingiu níveis elevados de discussões sobre o Anteprojeto do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do qual Mário se tornaria o mais ilustre funcionário. Foi esse trabalho que aproximou os amigos e juntos realizaram uma pesquisa profunda sobre a questão do patrimônio.

Ao longo das cartas, é possível perceber que o trabalho foi árduo e constante. Eles viajaram para lugares com situação precária, o que rendeu casos engraçados relatados na correspondência, como a viagem que fizeram a Bertioga em novembro de 1937. As cartas também revelam as dificuldades no trabalho de pesquisa e são fundamentais para descobrir os meandros da construção do patrimônio artístico e cultural brasileiro.

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Rodrigo Melo Franco desempenhou um papel importante na vida de Mário, ajudando-o a garantir uma estrutura financeira para realizar seu trabalho. Ele sabia a importância que Mário tinha para a cultura brasileira. Maria Graciema de Andrade, neta de Rodrigo e organizadora do livro, destaca que “pela correspondência é possível notar que foi um trabalho de formiguinha ao longo dos anos e nem é possível dimensionar o esforço de cada um”.

Cartas inéditas e destaque da obra de Aleijadinho

A Correspondência Anotada traz algumas cartas inéditas, já que Mário determinou um sigilo na correspondência recebida por muitos amigos e que não poderia ser tornada pública antes dos 50 anos da morte dele, ocorrida em 1945. A primeira carta é assinada por Rodrigo, que como editor-chefe de O Jornal encomenda a Mário um artigo sobre Aleijadinho para uma edição especial sobre Minas Gerais. Maria destaca que “Rodrigo convidou só autores modernistas para colaborar nesse projeto, o que reforça a importância daquele movimento artístico. E o outro detalhe é o destaque à obra de Aleijadinho como principal representante da arte mineira.”

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Mário de Andrade foi um escritor de prosa, poeta distinto, crítico, pesquisador e principalmente um incansável correspondente. Suas cartas revelam a importância do trabalho árduo e constante na construção do patrimônio artístico e cultural brasileiro. A Correspondência Anotada traz uma conversa epistolar entre dois amigos que se dedicaram a essa importante causa com dedicação e afinco.

Notícia: A correspondência entre Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco de Andrade
• São cerca de 300 cartas trocadas entre eles, no período de 1928 a 1945.
• A troca de ideias entre eles atingiu elevado nível por causa do trabalho de Mário no Anteprojeto do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
• Eles realizaram uma pesquisa profunda sobre a questão do patrimônio artístico e cultural brasileiro.
• As cartas revelam as dificuldades no trabalho de pesquisa e são fundamentais para descobrir os meandros da construção do patrimônio artístico e cultural brasileiro.
• A Correspondência Anotada traz algumas cartas inéditas.
• Mário determinou um sigilo na correspondência recebida por muitos amigos e que não poderia ser tornada pública antes dos 50 anos da morte dele, ocorrida em 1945.
• A Correspondência Anotada traz uma conversa epistolar entre dois amigos que se dedicaram à importante causa da construção do patrimônio artístico e cultural brasileiro.
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Com informações do site Estadão.

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