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O livro Parque Industrial, de autoria de Patrícia Galvão (Pagu) e publicado em 1933, é considerado um marco da literatura proletária brasileira. A obra apresenta a vida das mulheres trabalhadoras em uma fábrica têxtil em São Paulo nos anos 1930, denunciando a exploração e a opressão que elas sofriam.
A narrativa se concentra em três personagens principais: Maria, Lia e Helena, que se tornam amigas enquanto trabalham na fábrica. O livro descreve realisticamente a rotina exaustiva das fábricas, onde as operárias eram obrigadas a cumprir jornadas longas em ambientes insalubres e perigosos sem qualquer proteção trabalhista ou social.
As trabalhadoras eram tratadas como mão de obra barata e descartável pelos patrões. Além das péssimas condições de trabalho e das jornadas extenuantes, elas sofriam assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. A desigualdade de gênero também era uma realidade na indústria da época, onde as mulheres recebiam remuneração inferior e tinham menos oportunidades profissionais em comparação aos homens.
A obra Parque Industrial é uma crítica à sociedade capitalista e às condições de trabalho e vida dos trabalhadores na época. A autora mostra como a exploração do trabalho era utilizada para manter a ordem social e a desigualdade de gênero para manter as mulheres submissas e vulneráveis.
O livro é uma importante contribuição para a literatura proletária brasileira e para a luta pelos direitos dos trabalhadores. Ao comparar a realidade da precarização feminina na indústria da época com o retrato feito por Pagu em Parque Industrial, podemos perceber que as condições de trabalho e vida descritas no livro eram muito próximas da realidade da época. As mulheres operárias eram frequentemente submetidas a jornadas de trabalho exaustivas em ambientes insalubres, sem proteção trabalhista ou social, além de serem alvo frequente de abusos.
| Notícia |
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| Título: Parque Industrial, livro de Patrícia Galvão (Pagu), é referência na literatura proletária brasileira |
| Resumo: O livro Parque Industrial, escrito por Patrícia Galvão (Pagu) e publicado em 1933, retrata a vida de mulheres trabalhadoras em uma fábrica têxtil em São Paulo durante os anos 1930. Pagu denuncia a exploração e a opressão que os trabalhadores e as trabalhadoras sofriam na época. A narrativa gira em torno de três personagens principais: Maria, Lia e Helena, mostrando como as condições precárias de trabalho afetavam suas vidas. O livro é uma crítica à sociedade capitalista e às condições de trabalho e vida dos trabalhadores e das trabalhadoras na época. |
